​Teóricos que fundamentam a clinica psicanalítica  como Freud, Klein e Winnicott, viveram em uma época totalmente diferente da de hoje.

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O sujeito pós moderno é aquele que foi não só impactado, mas submergido pelo dilúvio cibernético, como aponta Pierre Levy, o que mudou drasticamente a constituição da subjetividade e as relações de dominação, de exclusão e marginalização.

Mais do que a clínica do recalque, nos deparamos com a clínica do desamparo, mais do que neurose, são os sofrimentos limites que chegam para atendimento.

As teorias clássicas ainda nos ajudam a trabalhar nessas novas formas de subjetivar, sofrer ou adoecer? Nossa resposta é sim! Porque o inconsciente está aí, de acordo com seu tempo e ao mesmo tempo, atemporal.

A psicanálise, justamente por colocar luz não só no desejo e  suas limitações, mas hoje, principalmente  na falha da constituição do self, é cada vez mais convocada a reafirmar seu lugar de cura (com toda dimensão desta palavra) do que faz adoecer o sujeito contemporâneo tão submetido à uma constante sensação de vazio e uma luta entre ser, existir e submeter-se.

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De Freud e Winnicott a autores contemporâneos como Adam Phillips, Bell Hoocks, Izildinha Baptista Nogueira, Maria Rita Kehl, Vera Iaconelli, Luiz Cláudio Figueiredo, Andreone Medrado, Joël Birman, Judith Butler, Frantz Fanon, Neuza Santos, dentre outros autores da psicanálise, da antropologia, sociologia, literatura e arte, vamos tecer um estudo que favoreça a prática clínica diante das subjetividades contemporâneas, envolvendo os quadros psicopatológicos e suas manifestações clinicas.

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Vamos juntos para mais um ano repleto de pensamento psicanalítico? 😍

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