(Crédito da imagem: The Art Institute of Chicago - domínio público)
"Eu praguejava contra o frio
E tinha medo do calor
Eu sempre via um vazio
Que precedia a minha dor
Eu me sentia acorrentada
E não sabia o que fazer
Na minha estrada acidentada
Eu me perdia do prazer
Sempre havia algum motivo
Para eu ter medo de crescer
Eu me afogava no castigo
Que não fiz por merecer
Mas algo quebrou as correntes
Que me impediam de seguir
Em direção às belas vertentes
Que me fizeram evoluir
Mesmo que minha vida tenha acabado
Eu tive tempo de me encontrar
E consegui construir um legado
Que nem o tempo irá apagar
Nunca foi questão de sorte
Eu construí as minhas histórias
E despachei no barco da morte
A bagagem de minhas memórias
Arthur Cosin, 21 anos, poeta. Seus poemas refletem as dores da alma, enfrentamento e sua trilha no processo de auto conhecimento.
que poema lindo.